Sylvester Stallone: ator, diretor e pai de um rapaz com autismo
Sylvester Stallone, ator, diretor e escritor, muito conhecido pela série de filmes como Rocky e Rambo é um ícone em Hollywood e na Califórnia e, como tantos pais ao redor do mundo, tem um filho com autismo. Sylvester Stallone e Sasha Czack foram casados no período de 1974 a 1985 e tiveram dois filhos, Sage e Seargeoh. O filho mais novo de Stallone, Seargeoh, tem autismo e está com 33 anos de idade. Sylvester Stallone e Sasha são grandes ativistas em defesa do autismo.
Em 1990, Sylvester Stallone gravou um comercial para TV, onde ele falou sobre seu filho autista e incentivou as pessoas a entrarem em contato com a Sociedade de Autismo da América, para colaborarem com a instituição.
Seu filho, Sage Stallone, morreu em casa no dia 13 de julho de 2012. Sasha Czack, mãe de Sage, pediu que em vez de flores fossem feitas doações para a entidade Autism Speaks, instituição que ajuda na pesquisa sobre o autismo.
Sylvester e Sasha, 61 anos, são elogiados pela grande ajuda na conscientização do autismo.
Menino com autismo é um gênio musical no Texas
Nathan Pustka de Brenham pode simplesmente tocar e cantar uma música que ele ouve em seu iPod.
Suporte visual para alunos com autismo
Sue, a partir de http://www.room13teachersspace.blogspot.com descreve como fazer temporizadores simples, visuais, para ajudar os alunos a transição de uma atividade para outra e continuar a desenvolver sua compreensão da passagem do tempo.
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Noelia tem síndrome de Down e é professora do jardim de infância na Argentina
A jovem argentina Noelia Garella tem 26 anos e trabalha como professora em um jardim de infância em Córdoba, na Argentina. A professora iniciou a carreira após se formar por um instituto superior e, a partir de uma adequação curricular, começou a trabalhar no Jardim Maternal Municipal Capullitos, em sua cidade. Noelia é responsável pela biblioteca do jardim maternal e também pela promoção da leitura entre as crianças de 3 e 4 anos que estudam na escola. “Estou muito contente com meu trabalho. As crianças me tratam muito bem’’ diz a professora. O presidente da Associação Argentina de Síndrome de Down (Asdra), Raul Quereilhac, comemorou que a jovem tenha se inserido no mercado de trabalho, mas ressaltou que gostaria que essas histórias deixassem de ser notícia. “Todos os jovens deveriam ter a possibilidade de trabalhar. Isso não deveria ser uma novidade” disse. A irmã de Noelia, Romina, disse sentir-se muito emocionada e orgulhosa de sua família. “Podemos ver os resultados de um esforço que valeu a pena, porque nunca perdemos a esperança de conseguir alcançar esse resultado”.Noelia trabalha pela manhã na Biblioteca Infantil da escola e é sua responsabilidade colaborar com tudo que é referente à literatura. Ela é encarregada de ler histórias para as crianças e de toda a organização da biblioteca.
sábado, 21 de julho de 2012
"Não temos cachorro em casa, mas agora já faz parte dos nossos planos"
Há quase dois anos, Ana Júlia Silva, 7, vivia um mundo à parte. Como a maioria das crianças autistas, seu comportamento era introspectivo e solitário. Mas tudo mudou quando ela conheceu Filó, cachorra da raça pug. Troca de carinho, latidas de atenção e demais brincadeiras tornaram as duas amigas quase inseparáveis.
A relação surgiu a partir do programa de atendimento oferecido pela ONG Terapia Assistida por Cães (TAC), que presta serviços em projetos sociais nas áreas da saúde humana. Desde 2009, a organizacão atende crianças autistas em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo
Queli Cristina Silva, 28, é mãe de Ana Júlia Silva, 7 |
"Os animais incentivam o contato social e a comunicação de forma mais efetiva e isso é muito bom para acelerar os benefícios do tratamento com autistas", afirma a psicóloga e voluntária do projeto Ana Luísa Penteado.
"Maravilhoso" é o termo mais usado pela mãe de Ana, Cristina, 28, ao contar satisfeita os resultados visíveis no comportamento da sua filha.
DEPOIMENTO A TATIANE RIBEIRO
"A Filó mostra o mundo para a Ana Júlia e ela passa a interagir. Essa troca surtiu efeitos logo na primeira semana, quando ela aceitou ficar sozinha com a cachorra e a terapeuta. A partir daquele momento, eu acreditei que o avanço no tratamento deixava de engatinhar e passaria a correr.
Ao ter que pedir os objetos para a cachorra, a comunicação da minha filha melhorou muito. A expressão corporal e a fala se desenvolveram. Agora, ela já diz frases prontas, o que antes não acontecia. Isso a ajuda muito em casa e também na escola.
A Ana Júlia entendeu que, para conseguir que a Filó atendesse aos pedidos dela, era preciso olhar, dizer e dar recompensas. Da mesma forma, agora ela olha nos nossos olhos e diz o que quer. Esses avanços são maravilhosos.
Muitas vezes a Ana Júlia projetou na Filó coisas que aconteciam com ela própria, como, por exemplo, colocar a cachorra de castigo e dizer que foi porque fez escândalo no mercado. A partir disso, era mais fácil trabalhar aquele tema e mostrar uma melhor forma de se expressar. Tudo por intermédio da pug.
Ao interpretar esses ensinamentos no dia a dia, aconteceram muitas mudanças na parte educacional. A Ana Júlia entendeu que é por meio da conversa que se consegue o que quer.
Hoje ela é uma criança totalmente diferente. Passou a ser mais carinhosa com toda família, a demonstrar mais amor, aprendeu a dividir. É uma terapia maravilhosa!
Apesar do contato com a Filó ser apenas uma vez por semana, é como se ela fosse da família. Não temos cachorro em casa, mas agora já faz parte dos nossos planos."
Gata ajuda criança a desenvolver a fala
Diagnosticado com um tipo de ansiedade que o impede de expressar suas emoções, o inglês Lorcan disse 'eu te amo' pela primeira vez a gata Jessi.
O garoto Lorcan Dillon, 7 anos, sofre de uma condição de ansiedade que o deixa praticamente incapaz de se comunicar ou expressar seus sentimentos. Mas, quando encontrou a gata Jessi algo extraordinário aconteceu e o garoto falou "eu te amo" pela primeira vez.
Segundo o site inglês The Sun, a família de Lorcan, que vive em Davyhulme, Manchester, no noroeste da Inglaterra, se surpreendeu com a rápida ligação que o garoto desenvolveu com o animal levado para casa pela mãe.
“Eles se tornaram inseparáveis e a gata Jessi fez uma enorme diferença na vida de Lorcan”, disse Jayne Dillon, 44 anos, mãe do garoto. “Nós pegamos o gato há dois anos e neste tempo Lorcan teve um enorme progresso na escola. Nas duas últimas semanas, ele começou a se comunicar com as pessoas que não conhece muito bem e até lê para uma professora – coisa que nunca tinha feito até então”.
O vínculo do menino com a gata é tão comovente que ele é capaz de demonstrar afeição física ao bichinho, coisa que ele não gosta de fazer com as pessoas, inclusive com a mãe. “Ela é uma gata deliciosa e ágil, ele a beija e a abraça o tempo todo”, conta Jayne.
A mãe acredita que a afeição pelo animal é uma maneira de fazer com que Lorcan evolua e expresse suas emoções de outra forma, já que ele não consegue espontaneamente. Evolução essa graças a gata Jessi!
O garoto Lorcan Dillon, 7 anos, sofre de uma condição de ansiedade que o deixa praticamente incapaz de se comunicar ou expressar seus sentimentos. Mas, quando encontrou a gata Jessi algo extraordinário aconteceu e o garoto falou "eu te amo" pela primeira vez.
Segundo o site inglês The Sun, a família de Lorcan, que vive em Davyhulme, Manchester, no noroeste da Inglaterra, se surpreendeu com a rápida ligação que o garoto desenvolveu com o animal levado para casa pela mãe.
“Eles se tornaram inseparáveis e a gata Jessi fez uma enorme diferença na vida de Lorcan”, disse Jayne Dillon, 44 anos, mãe do garoto. “Nós pegamos o gato há dois anos e neste tempo Lorcan teve um enorme progresso na escola. Nas duas últimas semanas, ele começou a se comunicar com as pessoas que não conhece muito bem e até lê para uma professora – coisa que nunca tinha feito até então”.
O vínculo do menino com a gata é tão comovente que ele é capaz de demonstrar afeição física ao bichinho, coisa que ele não gosta de fazer com as pessoas, inclusive com a mãe. “Ela é uma gata deliciosa e ágil, ele a beija e a abraça o tempo todo”, conta Jayne.
A mãe acredita que a afeição pelo animal é uma maneira de fazer com que Lorcan evolua e expresse suas emoções de outra forma, já que ele não consegue espontaneamente. Evolução essa graças a gata Jessi!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Brasileiro concorre ao prêmio de melhor professor dos EUA
Brasileiro de 43 anos, natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi eleito na última quinta-feira (12) o melhor entre os mais de 180 mil professores da rede estadual de ensino da Flórida, nos Estados Unidos. Além de prêmios em dinheiro, um carro, uma viagem a Nova York, um anel de ouro e um treinamento espacial na Nasa, Alexandre Lopes, que emigrou do Brasil em 1995, agora é candidato ao título de melhor professor dos Estados Unidos.
A etapa nacional da disputa fica aos cuidados do Departamento Nacional de Educação do governo federal. Lopes já tem presença garantida no evento de divulgação do resultado, em maio de 2013 na Casa Branca, em Washington, com a presença do presidente americano.
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Até lá, ele vai viajar pelo estado onde mora dando palestras para outros professores sobre sua metodologia na sala de aula. Doutorando da Universidade Internacional da Flórida, ele se especializou na educação especial para a primeira infância e, há oito anos, trabalha na escola Carol City Elementary, em Miami.
O brasileiro leciona para dois grupos de 12 e 13 crianças com idades de três a cinco anos, na idade considerada nos Estados Unidos como pré-escolar. Parte dos alunos é autista e, como a Carol City Elementary fica em uma região de baixo poder aquisitivo, a maioria dos estudantes pertence a minorias dentro da sociedade americana. Alguns ainda são filhos de imigrantes e não têm o inglês como idioma nativo.
"É uma inclusão total e irrestrita, da maneira que eu gosto, com alunos deficientes, imigrantes, minorias... Como eu acho que a sociedade deveria ser", conta. Lopes considera sua abordagem "holística" e afirma que se envolve em todos os aspectos da vida de seus "aluninhos", como gosta de se referir às crianças que ensina, tanto da parte acadêmica quanto da emocional e da social. Para o brasileiro, isso significa incluir todos os membros mais próximos da família no processo escolar, muitos deles ainda se adaptando à notícia de que seus filhos são autistas.
Aceitando a diversidade
Na sala de aula do brasileiro, porém, todos são iguais. "Eu não diferencio meus alunos. Procuro ser consistente para fazer com que meus alunos com autismo tenham os outros como modelo, e para fazer com que meus outros alunos aceitem todas as diferenças que existem na nossa sociedade", explica Alex, como é conhecido pelos alunos e colegas de trabalho. Suas técnicas variam de acordo com o conteúdo das aulas. Segundo ele, música e dança são dois elementos que predominam durante as atividades, mas a adoção da tecnologia também ajuda os pequenos estudantes a se expressarem.
Entre os equipamentos está uma tela que reproduz, ao toque de um botão, mensagens pré-gravadas na voz dele ou de um estudante. O instrumento é usado pelos alunos autistas para que eles possam comunicar o reconhecimento dos símbolos, um processo que, segundo Lopes, acontece nestas crianças de maneira diferente das demais.
Para aprender a construir palavras, os aluninhos usam blocos de madeira que representam cada letra e os unem e separam para formar sílabas, sempre atentos aos sons das palavras para compreender a relação entre as rimas e a formação das palavras com grafia parecida. "Isso serve para tirar a palavra do abstrato e torná-la uma coisa concreta, o que é muito importante para crianças com deficiência", explica.
Alexandre também digitaliza as páginas de livros, ocultando as frases escritas para reescrever a história a partir das imagens de forma coletva e, assim, conseguir tirar das crianças a linguagem construída durante as demais atividades.
A imigração, o atentado e a mudança
O início da vida adulta de Lopes não poderia ser mais distante de seu cotidiano atual, trabalhando sete horas por dia, cinco dias por semana, com um intervalo de 30 minutos para o almoço. No início da década de 1990, o hoje melhor professor da Flórida trocava Petrópolis pela capital fluminense para estudar produção editorial na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Naquela época, ele havia abandonado o sonho de criança de ser professor, já que sempre ouvia relatos de como a carreira exigia muito e pagava pouco.
Ele conta que arrumou um emprego na Pan American Airways para pagar o aluguel no Rio de Janeiro. Depois de formado, o então bacharel se apaixonou e decidiu se mudar para os Estados Unidos em julho de 1995. "Mas eu jamais deixei o Brasil. A vida me trouxe aos Estados Unidos, mas tenho muito orgulho da minha origem e de ser quem sou", diz.
Durante vários anos, Lopes seguiu trabalhando como comissário de bordo para várias companhias aéreas americanas, onde fazia traduções de inglês, português e espanhol nas rotas da América Latina. Mesmo com os benefícios e as muitas viagens que pôde fazer pelo mundo, ele afirma que sentia falta de estudar. "Eu queria algo que fosse um pouco mais recompensador, mas era difícil porque tinha que pagar as minhas contas", lembra.
Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, sua empresa ofereceu pacotes de benefício a quem aceitasse se afastar do emprego e abrir mão do salário. Lopes, já com mais de 30 anos de idade, aproveitou a chance para buscar uma nova formação. Segundo ele, sua ideia original era se tornar professor de línguas estrangeiras, mas uma conselheira vocacional sugeriu, além do curso de educação, um curso introdutório em educação especial na primeira infância.
"Me apaixonei pela área e minha professora se apaixonou pelo meu trabalho. Ela me recomendou para uma bolsa de mestrado na Universidade de Miami", explica o professor, que foi aprovado no processo seletivo com bolsa integral e, assim que completou seus créditos e estágios obrigatórios, recebeu o convite para iniciar uma turma de educação inclusiva na Carol City Elementary, onde está desde 2005, com um salário mais baixo do que recebia quando era comissário de bordo.
Lopes agora equilibra o trabalho com a pesquisa de doutorado na Universidade Internacional da Flórida, onde também foi selecionado para estudar com bolsa integral, e o Projeto Rise, uma iniciativa americana em nível federal que estimula a formação continuada de professores de escolas com população carente no país.
Eleito entre mais de 180 mil docentes
Durante mais de seis meses, Lopes passou por uma série de longas e trabalhosas etapas para conquistar o título de melhor professor de toda a rede estadual da Flórida. O processo começou com uma votação entre os próprios colegas da escola em que ele trabalha, na região centro-norte do condado de Miami, o quarto maior dos Estados Unidos, com 25 mil docentes. Ele então preparou um material por escrito com dezenas de páginas, no qual explicava sua filosofia educacional, suas motivações e sua metodologia de ensino.
O documento foi avaliado na sua região e ele foi selecionado como um dos cinco finalistas, que receberam visitas em suas salas de aula de uma comissão com 13 examinadores e participaram de entrevistas. Lopes venceu a disputa e, no início do ano, passou a concorrer ao posto de melhor professor do condado. O resultado, também favorável ao professor petropolitano, saiu em fevereiro deste ano, junto com um carro 0 km, prêmios em dinheiro e uma bolsa de estudos, à qual ele abriu mão por já ter uma no doutorado.
A etapa estadual, que tem patrocínio da rede de lojas de departamento Macy's, exigiu novos artigos, visitas à sala de aula e entrevistas, além do envio de um vídeo apresentando o trabalho na escola e um encontro de três dias na cidade de Orlando com os mais de 70 professores dos condados e distritos especiais da Flórida.
Na entrevista final, o brasileiro lembrou aos examinadores que, naquele dia de junho, o planeta Vênus estava transitando em frente ao Sol, um fenômeno que só se repetirá daqui a um século. "Eu disse a eles que, quando isso acontecer, eu não vou estar mais aqui, meus aluninhos não vão estar mais aqui, mas a sociedade ensinada por eles e pelo meu ensino, sim. Depois disse a mim mesmo: 'que resposta mais tola!' Voltei para casa achando que não venceria", afirmou.
Lopes estava errado, e seu nome foi anunciado como melhor professor do estado na última quinta-feira. Assim como as exigências da competição, as recompensas da etapa estadual também são maiores, e incluíram surpresas e um prêmio de US$ 5 mil (mais de R$ 10 mil) aos cinco finalistas, além de US$ 10 mil (mais de US$ 20 mil) ao grande vencedor.
A fama, o dinheiro e as regalias que tem recebido nos últimos meses, porém, são honras menores para ele. "Eu tive uma vida muito feliz, de muitas alegrias. Mas as alegrias que eu encontro com o sucesso dos meus alunos não se comparam com nada que eu já experimentei", afirmou Lopes, que diz ter uma admiração especial pelos pais de alunos com deficiência. "Essas crianças são filhas desses indivíduos, mas elas também são parte da nossa sociedade, é injusto que deixemos esses pais sozinhos com o grande desafio que enfrentam."
Com muito amor...
Às vezes, é preciso abrir mão de paradigmas antigos e métodos tradicionais quando se trata do ser humano, pois só assim conseguiremos acrescentar e deixar um pouco de nós.
Toda vez que se comparar uma criança "especial" a uma "normal", é possível se acomodar atrás da palavra "impossível alcançar", "distante". Toda vez que se comparar uma criança "especial" com ela mesma, é possível encontrar uma infinidade de possibilidades, pois ela está sempre a se superar!
Quem está "distante" no mundo, o portador de autismo ou quem não procura conhecimento?
Quem está "distante" no mundo, o portador de autismo ou quem não procura conhecimento?
Dedico este vídeo a todos amigos que contribuem, torcem e acrescentam com conhecimento e carinho o nosso caminhar!
Feliz Dia do amigo!
Amigos de perto e de longe, muito obrigado!
Feliz Dia do amigo!
Amigos de perto e de longe, muito obrigado!
terça-feira, 17 de julho de 2012
Menina com síndrome de down vira modelo
Ela é realmente muito linda!
Caro leitor,
A reportagem abaixo foi extraída da Revista Crescer.
Aos 5 anos, Natalia Goleniowski vai estrear em dois catálogos de moda infantil na Inglaterra
Fotogênica e amante das lentes das câmeras, a inglesa Natalia Goleniowski, de apenas 5 anos, foi contratada por duas empresas de roupa infantil para ser modelo. A menina, que tem síndrome de down, encantou os produtores com seu sorriso e sua beleza. As informações são do jornal britânico Daily Mail
Nathy, como é chamada, passou por muitas dificuldades. A mãe, Hayley, não esperava que sua filha nascesse com a síndrome. Durante a gravidez, um exame levantou uma pequena suspeita, mas as chances eram de apenas 300 para 1. O parto foi realizado em casa, mas logo após o nascimento, foi necessário chamar uma ambulância. Natalia não estava respirando. Após os exames, os médicos constataram que ela realmente apresentava síndrome de down e que poderia não desenvolver a capacidade de falar e de andar. Aos 2 anos, o bebê teve pneumonia e foi submetido a uma cirurgia de peito aberto.
Mas Natalia surpreendeu a todos e está se desenvolvendo bem. Para completar, quando estava em férias na Jamaica, foi abordada por um fotógrafo, que a considerou extremamente fotogênica. E a menina adorou posar para a câmera. A mãe resolveu, então, enviar algumas fotos de Nathy para duas lojas de roupa infantil. Ambas interessaram-se e chamaram a menina para um teste.
Aprovada, Natalia vai estrear como modelo no catálogo de roupas das duas companhias. Nem precisa dizer como os pais dela estão orgulhosos, não?
Homem Salva Menina Autista de Queda do Terceiro Andar
Uma garota de 7 anos foi salva graças ao pensamento rápido de um vizinho. Keyla McCree estava dançando e cantando em cima do ar condicionado da casa dela, no Brooklyn, em Nova York, quando tropeçou e caiu do terceiro andar do prédio.
Por sorte, o motorista de ônibus Steve St Bernard, de 52 anos, estava bem embaixo da janela e conseguiu agarrar Keyla no ar.
- Eu só rezei para conseguir pegá-la - disse Bernard, em entrevista ao site “New York Daily News”. - Eu estava logo embaixo dela - lembrou.
Bernard foi alertado da queda iminente pelos gritos das pessoas. Enquanto a menina - autista - dançava em cima do ar condicionado, já do lado de fora do apartamento, ele se colocou bem embaixo da janela, para ter certeza de que seria capaz de agarrá-la, caso caísse.
- Eu não sou herói. Qualquer pessoa teria feito a mesma coisa. Eu não fiz mais do que agir por instinto - garantiu.
A menina não sofreu ferimentos, mas foi levada ao hospital por precaução.
- Ela está bem, sem sequer um arranhão. Graças a Deus o homem o agarrou. É um milagre! - desabafou Saleema McGree, mãe da menina.
Bernard também foi levado ao hospital, onde recebeu tratamento para um tendão lesionado no braço esquerdo.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
OS DEPUTADOS GAÚCHOS VOTAM CONTRA O AUTISMO NO RS: A CAUSA ESTÁ DE LUTO!
O Instituto Autismo & Vida recebeu a mensagem - abaixo - escrita pelo facilitador da Rede Gaúcha Pró-Autismo, da qual nossa entidade faz parte, Nelson Kirst, e, consternados e indignados, considerando inclusive o apoio que vínhamos recebendo de deputados da base do governo (que acabaram por rejeitar a redação original do PL que garantia políticas de estado efetivas às pessoas com Autismo no RS), publicamos na íntegra a carta, para que toda a sociedade possa ter conhecimento do ocorrido.
Marcelo Ribeiro Lima
Diretor-Presidente
Exma. Sra. Deputada Marisa Formolo
Exmo. Sr. Deputado Catarina Paladini
11 de junho de 2012
Sra. Deputada e Sr. Deputado, solicitamos encarecidamente que tomem tempo para ler esta mensagem com atenção até o final.
Não há palavras capazes de exprimir a indignação e revolta que toma conta de nós, associações e familiares que lutam por mais qualidade de vida para as pessoas com autismo em nosso Estado, ante o desfecho do PL 276/2011, no dia de ontem, 10 de julho de 2012, na Assembleia Legislativa.
A ementa (texto original) do PL 276 / 2011 tinha a seguinte redação: “Dispõe sobre a condição das pessoas com diagnóstico de autismo, cria a política estadual de atendimento a pessoas com diagnóstico de autismo no estado do Rio Grande do Sul, nos casos que especifica, e dá outras providências”. Ontem, 10 de julho de 2012, foi aprovada no Plenário da Assembleia Legislativa, a Emenda nº 1 ao referido PL, que diz: I – Dá nova redação a ementa do PL 276/2011, nos seguintes termos: “Estabelece Diretrizes para a consolidação da Política de Atenção Integral a Saúde das Pessoas com Diagnóstico de Autismo no Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências”. A partir daí, há diversos cortes na ementa original, que desfiguram e mutilam o PL 276/2011.
Sr. Deputado Catarina, castraram o seu projeto!
Nós, que lutamos pela causa do autismo, não precisamos de um projeto de lei que “estabeleça diretrizes”. As famílias das pessoas com autismo precisam de ação já! Precisam de atos concretos que assegurem a efetivação dos seus direitos.
Permitam-me recordar os passos recentes em torno do PL 276/2011:
1. Atendendo a requerimento do Deputado Catarina Paladini, a Deputada Marisa Formolo, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS, emiteconvite “para a audiência pública com o objetivo de debater o Projeto de Lei nº 276/2011, que dispõe sobre a questão do Autismo no Rio Grande do Sul”, audiência a ter lugar no dia 29 de junho no Espaço da Convergência – Sala Adão Pretto, na Assembléia.
2. Na minha função de Facilitador da Rede Gaúcha Pró-Autismo, repasso o convite para as dez associações de familiares de pessoas com autismo de todo Estado congregadas na Rede e encorajo suas famílias a comparecerem em grande número à audiência pública, trazendo a contribuição de suas experiências e seus conhecimentos para o aprimoramento do PL 276/2011.
3. Em 29 de junho, o dia da audiência pública, bem mais de uma centena de familiares de autistas de diversas regiões do Estado lotam a Sala Adão Pretto e trazem contribuições expressivas. Outros convidados da Rede também aportam o seu saber visando ao aprimoramento do projeto.
4. A audiência é conduzida de modo participativo e democrático pelo Deputado Catarina Paladini, que no início distribuiu o texto do seu projeto e demonstra genuíno interesse nas contribuições das pessoas presentes.
5. Além do Deputado Catarina, não há nenhum outro deputado presente à audiência.
6. Há consenso entre os depoentes na audiência pública de que o PL 276/2011 apresentado pelo Deputado Catarina é o mínimo que o movimento em prol do autismo poderia esperar de um texto legal.
7. Ao final do dia de ontem, 10 de julho, chega às nossas mãos o texto do “Projeto de Lei nº 276/2011 – Emenda nº 1”, do Deputado Valdeci Oliveira, aprovado pelo plenário da Assembleia nesse dia.
O texto aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa representa uma castração do PL 276/2011 que nos havia sido apresentado por Vossa Excelência, Deputado Catarina, na audiência pública. É uma versão completamente diferente que só pode contar com o mais veemente repúdio do movimento em prol do autismo no Rio Grande do Sul.
Nós não queremos essa lei. Essa lei é nefasta e danosa à causa autista. Essa lei nos provoca náuseas.
Mas, afinal de contas, ninguém pode retirar dos senhores deputados o direito de votar contra as pessoas com autismo. Temos que aceitar esse fato. É da democracia.
O que não podemos aceitar, Sr. Deputado Catarina e Sra. Deputada Marisa, é a maneira vergonhosa e humilhante como se lidou com as famílias envolvidas.
Quem não tem uma pessoa com autismo em casa não pode imaginar o sacrifício que significa tomar todas as providências necessárias para deixar o filho ou a filha com essa síndrome em boas mãos e se ausentar. Pois mais de uma centena de pais e mães fizeram isso, Sr. Deputado Catarina, para vir a Porto Alegre e prestar sua contribuição na audiência pública. Vieram porque acreditaram na seriedade do convite e na importância da causa. Chegaram à Sala Adão Pretto e viram que o único deputado interessado na sua questão era o Deputado Catarina. E agora, em 10 de julho, são defrontadas com o desmonte do PL 276/2011, um texto que já haviam consideradomínimo.
Então, Sr. Deputado Catarina, dirijo-me a Vossa Excelência em nome da Rede Gaúcha Pró-Autismo, para dizer-lhe o seguinte:
1. Exigimos de Vossa Excelência um relato sobre a castração do seu projeto: como foi que isso aconteceu e quem fez a castração? As famílias já fizeram sua parte, com muito sacrifício. Vieram a Porto Alegre, confiando na honestidade do seu convite. Agora, cabe a Vossa Excelência explicar o que aconteceu. Dê-nos uma explicação muito convincente, Sr. Deputado Catarina, para que não sejamos obrigados a pensar que Vossa Excelência usou as famílias de autistas de nosso Estado para fins escusos. Só uma explicação convincente de sua parte, de como ocorreu e quem fez a castração, poderá evitar que pensemos ter Vossa Excelência nos usado em seu benefício próprio, para sair bem na foto, com vistas às próximas eleições municipais em sua cidade.
2. No dia 25 de agosto deste ano a Rede Gaúcha Pró-Autismo realizará seu próximo encontro de familiares de pessoas com autismo de todo o Estado. Eu, na minha função de Facilitador da Rede, proporei na ocasião que elaboremos uma lista de políticos inimigos da causa autista. Queremos e vamos descobrir quem foram os castradores do seu PL 276/2011 para que encabecem a lista. Também queremos e vamos descobrir e colocar na lista os deputados que poderiam ter feito mas nada fizeram para evitar que a castração se consumasse.
Vossa Excelência percebe, Sr. Deputado Catarina, que o seu relato sobre a evolução dos fatos é da maior importância, até para termos certeza de que Vossa Excelência tem respeito pelas famílias que convidou para a sua audiência.
Sr. Deputado Catarina Paladini e Sra. Deputada Marisa Formolo, neste episódio, a ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL se mostrou não como casa do povo, mas comoCASA CONTRA O POVO! Pior, mostrou-se como uma CASA CONTRA UM DOS SEGMENTOS MAIS FRAGILIZADOS DO NOSSO POVO!
No vídeo “Um dossiê sobre o autismo no Rio Grande do Sul”, produzido com o apoio da Rede Gaúcha Pró-Autismo, a Sra. Marlene Pereira Elesbão, mãe de Sherman, menino de 12 anos com autismo, diz: “Os políticos pensam que a gente é cachorro, é lixo!”. Ontem a Assembleia Legislativa gaúcha perdeu uma chance de demonstrar à Dona Marlene que ela não tem razão!
Estou enviando cópia desta mensagem às associações que compõem a Rede Gaúcha Pró-Autismo, bem como a amigos e amigas da causa autista em diversos setores da sociedade, a companheiros de causa do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e a outros deputados da Casa.
Atenciosamente,
Nelson Kirst
Facilitador – Rede Gaúcha Pró-Autismo
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